A propalada união entre oposição e
situação nas eleições municipais de 07 de outubro em Juazeiro do Piauí,
está mais para ficção. Há sete meses do pleito e há três meses do
incício das convenções partidárias, que definirão as coligações e os(as)
candidatos(as) a prefeito(a) e a vereadores(as), não se observou nenhum
progresso nas conversações (se é que elas existem) e nenhuma posição do
prefeito Antonio Filho (DEM) em relação a selar um acordo, seja ele
(prefeito) como candidato a reeleição ou apoiando um nome da oposição.
Sigmund Freud |
Não se entende o vacilo da
oposição de Juazeiro do Piauí. Após um belo trabalho político nos
últimos três anos, o grupo que representa a oposição no município deu
uma desacelerada em relação a candidatura. E isto vem deixando o
eleitorado bastante confuso e fragilizado em relação às investidas do
ex-prefeito.
Será uma estratégia? Se for, estes estrategistas parecem muito amadores. E a política não ficou para amadores, como bem disse o vereador Edimilson Reis (DEM), no Encontro dos Partidos, realizado no dia 28 de janeiro passado, na Churrascaria "O Alberto", a poucos quilômetros de Castelo do Piauí.
O silêncio do prefeito e a manutenção de aliados do ex-prefeito em cargos de confiança na administração municipal, deveria preocupar os líderes da oposição, pois quando acordarem para a realidade, o tempo perdido (votos) poderá não ser reconquistado. O vácuo deixado pela oposição, que está encantada com o canto da sereia (situação), está sendo ocupado pelo grupo dissidente da situação. Esta realidade é constatada pelos(as) eleitores(as) mais leigos(as) da política juazeirense.
Foto: Blog da psicologia (UFRGS)
Reportagem/opinião: Oliveira Alves.
edição:FERNANDO SILVA