"O homem que se vende recebe sempre mais do que vale." A frase de Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (1895-1976), codinominado "Barão de Itararé",
jornalista e humorista brasileiro, deve servir de alerta para o
eleitorado brasileiro, em especial o juazeirense. É comum alguns
políticos se venderem, principalmente durante o ano eleitoral.
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale (Barão de Itararé) |
Além de se
vender, o político ainda utiliza o eleitor como mercadoria. É que em
troca da quantia a receber, ele oferece uma quantidade "x" de votos ao
comprador, como se fosse o dono da liberdade do cidadão ou cidadã.
Quem se vende, além de não valer
nada (é o que sugere a frase do Barão), deve ser enquadrado como
criminoso, pois está vendendo uma mercadoria (votos) que não é de sua
propriedade, daí não ter a garantia de entregar. Neste caso, quem compra
também é criminoso, já que, caso ganhe a eleição, assaltará os cofres
públicos para reaver o "investimento." Tem-se aí as figuras criminosas
do corrupto e do corruptor.
No caso específico de Juazeiro
do Piauí, há suspeitas de que alguns políticos tenham se vendido em
eleições passadas. Estes políticos teriam patrimônio incompatível com o
valor recebido pelo cargo ocupado, segundo comentários.
Dificilmente há como provar
estas "transações criminosas", mas o eleitor de determinado candidato
deve desconfiar quando ele muda repentinamente de lado, principalmente
quando tecia duras críticas e fazia acusações ao novo correligionário.
Fique
atento! Não deixe que políticos corruptos, sem escrúpulos e que não têm
compromisso com a população, enriqueçam às custas de seu voto e
contribuam para o atraso do município.
Reportagem: Oliveira Alves/Juazeiro Alerta
Foto: Google.com.br.
Edição:Fernando Silva