Eleição é business e, como tal, existe uma tabela em vigor. Votos por R$ 30 a R$ 50, no varejo. Atacado chega a R$ 80 mil. Valor de mercado de prefeito de cidade de porte médio. Qualquer comerciante de quinta sabe que um mesmo produto não pode variar tanto de preço. Teste,porém é um jogo sem regras e, por isso mesmo, tornou-se uma bagunça generalizada. Diante das autoridades que gostariam de ter uma bola de cristal – a frase não é minha, e sim do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Raimundo Eufrásio - e de parte da opinião pública, que recebe a enxurrada diária de denúncias publicadas na imprensa, os candidatos dos mais diversos partidos já perceberam :denúncia de corrupção rende aparição na mídia, elixir dos deuses numa hora dessas! Paulo Martins(PT) foi à Tribunal da Assembléia, Instituição à qual ele quer continuar pertencendo e apresentou o cardápio da campanha. Elaborado com base na população das cidades. Quanto mais habitantes, mais caro o vereador: 10 mil habitantes, 20 mil reais.Um primor em detalhes; Antônio José Medeiros e Wellington Dias, ambos do PT, ambos ex-gestores públicos:um ex-governador,outro ex-secretário de Educação, pedem investigação para a prática que, segundo eles, domina o interior e enterra o discurso de ambos sobre transformações sociais profundas. Heráclito Fortes, do DEM, que já teve um milhão de amigos, diz que o adversário inflacionou a eleição. E o tucano Sílvio Mendes, candidato ao Governo diz também ter conhecimento dos valores oferecidos. Veja que nenhum dos denunciantes é anônimo e nenhuma denúncia foi feita às escondidas. Mas elas são nada! Somem quando desligam a câmera.
Em nenhum dos casos,mesmo convocados pelo Ministério Público Eleitoral para formalizar as denúncias que parecia indigná-los, nenhum deles atendeu ao chamado. Depois que ganham as manchetes, os ,candidatos simplesmente, não tocam mais no assunto. Enquanto cada vez mais a campanha ganha a adesão popular em carros, camisetas e promessas,mais a sensação de que o voto é, de fato, uma mercadoria de campanha, uma marca das eleições gerais deste ano, que tinham tudo para entrar na história, por motivos outros.
Uma fonte acaba de me informar,chocada,que não são apenas os eleitores que se aglomeram nos comitês e nas casas dos candidatos para oferecer seu produto em troca de cimento,tijolo,peça de moto,contra-cheque.As crianças acompanham os pais. E são orientadas a pedir dinheiro aos candidatos. Não aceitam moedas. Estabelece-se assim, a pré-venda do voto, a partir de R$ 2. Os cidadãos do futuro são treinados pelos próprios país na escola da corrupção. Provavelmente,jamais saberão os motivos pelos quais um dia, eles também irão à moderníssima urna eletrônica do TSE,um modelo de tecnologia que o mundo copia( nenhum país que já tenha saído da pré-história há de querer adotar esse “modelo” de cidadania)
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